quinta-feira, 30 de junho de 2016

Com o desabrochar da noite, vieram os pingos da chuva tão desejada quanto temida.

E com o pensamento em devaneios, as gotas se tornavam cenas de um novo mundo.

Nesse “eu” que me transformo enquanto minha alma viaja, me sinto vazia e ao mesmo tempo explodindo.

E tudo em volta não passa de um quadro embaçado, opaco e sem valor. 

Quando entro nesse mundo, chego tão perto de mim que quase posso tocar minha alma. 

Mundo solitário, mas repleto de novos sabores e, o silencio traz a paz que a alma precisa para respirar.

É o silencio que nos apresenta a esse mundo magico, onde nada nos falta, nada nos cansa e naquele instante nada mais existe além da perfeição.


By Karol Moraes