Mas se é preciso o odio se sobrepor
Eu duvido que um dia tenha tido o seu amor
sexta-feira, 2 de novembro de 2018
segunda-feira, 6 de agosto de 2018
Tudo que sinto explodir dentro de mim
Sentimentos acumulados, um por um empilhados
Transformando meu peito em um universo de sensações
Saiu a caminhar nas montanhas que me cercam
Olho o horizonte, todo azul se faz teto
O chão de verde até onde os olhos alcança
Se junta ao azul fazendo par
E sigo a caminhar entre árvores vermelhas
Ouço água cair, sei que têm cachoeiras
E aos poucos, em transe, me misturo à paisagem
Penso se sou natureza, ou dela me faço em miragem
By Karol Moraes
Sentimentos acumulados, um por um empilhados
Transformando meu peito em um universo de sensações
Saiu a caminhar nas montanhas que me cercam
Olho o horizonte, todo azul se faz teto
O chão de verde até onde os olhos alcança
Se junta ao azul fazendo par
E sigo a caminhar entre árvores vermelhas
Ouço água cair, sei que têm cachoeiras
E aos poucos, em transe, me misturo à paisagem
Penso se sou natureza, ou dela me faço em miragem
By Karol Moraes
quinta-feira, 19 de julho de 2018
Você chega já chegando e eu vou me preparando, porque eu
quero me enlaçar
Nos teus braços, no teu colo, em sua boca me consolo da
vontade de te amar
Tiro a roupa quase louca e a sua em seguida, te chamando pra
dançar
Nessa dança que delicia, você vai e volta e fica, esse jogo
eu sei jogar
O resto do mundo apaga, só resta eu e tu, mais nada
E nessa brincadeira, já fui ao céus mil vezes e meia
Por horas eu esqueço de mim, só existe no verso o nós
O seu cheiro já me tonteia, quase enlouqueço se ouço sua voz
By Karol Moraes
quarta-feira, 18 de julho de 2018
Ela achou que era tudo brincadeira
Fez caso, descaso, riu da situação
Abriu uma ferida que não foi passageira
O tempo cicatriza, mas não some mais não
Quem sentiu que doeu, apenas calou
Não tentou debater, pra contar sobre a dor
Em silêncio observou o vazio por seus olhos
Respirou, suspirou e chorou sem esforços
Coração que ainda bate meio descontrolado
Corpo que reage meio desalinhado
Olhar meio tonto, recuperando da queda
Mas é mulher, ela é forte... supera!
By Karol Moraes
segunda-feira, 16 de julho de 2018
Eu, aqui pensando em você, em como acertar as coisas.
Tantas faíscas nascidas da vontade guardada de amar.
Quanta coisa nasce quando se guarda o sentimento no peito apertado.
Sentimento é vivo e ele quer se mostrar, viver, ser amor.
Quanto mais tentamos guardar, mais ele se mexe por dentro.
Ao invés de sair amor, sai frustrações e fica doendo.
Tantas faíscas nascidas da vontade guardada de amar.
Quanta coisa nasce quando se guarda o sentimento no peito apertado.
Sentimento é vivo e ele quer se mostrar, viver, ser amor.
Quanto mais tentamos guardar, mais ele se mexe por dentro.
Ao invés de sair amor, sai frustrações e fica doendo.
quinta-feira, 12 de julho de 2018
Eu sempre procurei resposta
Nos livros, nos discos, nas ruas, nas prosas
Não encontrava aquilo que gostaria
Não entrava em mim, tudo aquilo que ouvia
Foi então que entendi a real questão
A teoria lá fora não é resposta do coração
Cada um é um universo diferente
Tem respostas que não se lê, apenas sente
Desde então, quando preciso me resolver
Converso comigo, tento me entender
O que eu preciso está sempre aqui dentro
Meu universo, minha essência divina, meu centro
By Karol Moraes
terça-feira, 10 de julho de 2018
Me pego me apegando a migalhas
Umas aqui, outras ali tentando suprir em doses homeopáticas
Mas não posso esperar do outro o que preciso resolver dentro
de mim
Me acolher, me amar, aprendendo a conviver comigo mesma
Enquanto estiver bagunçado por dentro
Mesmo que receba mais que migalhas, vai sempre parecer
faltar
Estando com coração em paz, tudo que vier vem bem
E se não vier estarei bem, em plenitude.
terça-feira, 15 de maio de 2018
A gente vive em sociedade, e nos deixamos diariamente
manipular pelos padrões a nós impostos para que sejamos aceitos como parte do
todo.
Por mais que seja em maior ou menor grau, todos, sem exceção,
seguem o que parece certo.
“Parece certo” porque, como podemos perceber em outras
culturas, de lugar para lugar essa concepção muda do que você pode ou não
fazer.
E esses padrões, há gerações nos passados, veio de um Ser
Superior e Supremo que quer nosso crescimento? Será mesmo?
Isso veio de uma elite patrimonialista e capitalista, que precisava de bons
cordeirinhos para fazer o trabalho sem reclamar.
“Você precisa ser um lutador, trabalhador, guerreiro... quem
não se mata trabalhando não consegue as coisas...” ouvimos coisas parecidas a
vida inteira, não é mesmo?
E se pensamos assim, tudo que encontramos é trabalho, lutas
e guerras.
Somos maior que isso, somos melhor que isso... mas
precisamos começar acreditando, mudar a nossa visão para abrir os olhos de cada
vez mais pessoas dispostas a viver de verdade.
Se precisamos batalhar tanto para ter nossas coisas, porque
quase metade do nosso país vive na linha da pobreza? Porque a maior parte das
pessoas que cruzam minha vida, ralam todos os dias, com discurso quase que robótico
de que a vida está corrida, não deu tempo para me cuidar, viajar, passear...
tenho que trabalhar mais e mais e mais... e ... nada muda, e a vida acaba, e
continua um ciclo vicioso, destrutivo e infeliz.
Dá medo mudar? Muito. Todos sempre viveram assim, vai mexer
no que está quieto?
Se quisermos conhecer a plenitude, alegria de verdade, viver
em êxtase, não só vamos como é nossa obrigação fazer diferente. É nossa vida, é
nossa história... o que temos a perder? Daqui a pouco nossa vida acaba, não é
mesmo? Será muito triste vê-la chegar ao fim sem ter ao menos tentado.
Eu posso viver sem ter conquistado a casa mais bonita do
bairro, mas eu não sou feliz sem ter momentos para dar boas risadas, sem dar e
receber vários abraços todos os dias, sem receber um olhar sincero, uma mão na
mão de afeto.
Eu posso viver sem ter comprado o carro do ano, mas não serei
plena se eu não puder ir até uma cachoeira e ficar sentada ouvindo o som das
águas, e deitar embaixo de uma árvore e sentir o cheiro, sem pensar em que
horas são.
Eu posso continuar sobrevivendo aos dias, corrida, mostrando
que sou a melhor trabalhadora, e lutadora, em uma competição sem fim... mas eu não
quero lutar, eu quero fazer algo que torne nossos dias mais felizes, mais leves,
mais em paz.
By Karol Moraes
sábado, 14 de abril de 2018
Coração aperta querendo falar, mesmo que a boca não saiba dizer.
Necessidade de externar, tudo que sente, que pensa, que crê.
Eu, outro dia, pensei em voar, virar passarinho tipo cantador.
Olhei bem lá fora, e estava perfeito, mas o vôo, do peito, a dor não tirou.
Virei passarinho do tipo acanhado, que volta pro ninho cantando calado
O vôo baixinho, não pego embalo, mesmo que na volta me pegue assustado
Passarinho que sou, que não canta e mal voa
Coração não sossega, me chama a toa
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018
Quando se está apaixonado parece que vamos para um mundo paralelo. Nele tudo faz sentido, não existe culpa e o que importa são aqueles momentos que passamos perto da pessoa que estamos apaixonadas. Basta um "Bom dia" e seu coração se enche de alegria. Quando pode ver, então...fica em êxtase, nem anda flutua! E, finalmente, quando podem passar alguns momentos a sós...você vai para aquele lugar que só existe nos sonhos. Nos filmes, estes momentos são eternos...na vida são fugazes e passam a fazer parte da nossa memória naquele lugar onde a gente fica na dúvida se aconteceu ou foi só mais um sonho.
By Eliani Borba (mamãe)
By Eliani Borba (mamãe)
quarta-feira, 24 de janeiro de 2018
Quantas certezas minhas lágrimas externam?
Nenhuma, são rios que transbordam a confusão que meu peito
carrega.
São uma forma de descarregar o excesso, e pedir “tempo” para
ganhar folego.
Se isso me fará desistir?
Nunca, as incertezas nos fazem sempre buscar, e a busca
sempre nos traz presentes e surpresas.
Sejam coisas boas ou nem tanto, é certo que sempre nos
acrescentam experiências, e experiências sempre nos fazem crescer.
Se vou saber lidar com isso?
Nem sempre, vou errar, vou surtar, vou chorar, vou brigar...
mas tudo isso passa.
E no final disso tudo?
No fim da chuva, sempre tem um arco-íris a nossa espera.
Então que venha a chuva.
By Karol Moraes
terça-feira, 23 de janeiro de 2018
Karol Moraes e Jessica Liñares / natal 2017 |
Falando sobre tudo, pensando sobre o nada... tocando violão, contando piada.
Até você cantar "faça o que quiser eu me rendo mas me faça feliz."
Aí eu fiz o pedido e você fez o sim.
E aqui estamos, eu era sozinha, nos tornamos duas, nos juntamos virou quatro, família cresceu e já somos sete, em sete anos de companheirismo.
By Karol Moraes
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